terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bíblia.


Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro") é o texto religioso central do cristianismo.
Foi
São Jerónimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as "religiões do Livro". É sinónimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus
".
As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus
cânones sagrados. Inclusive protestantes entre protestantes, que contem cânon contendo os deuterocanônicos
.
As
igrejas cristãs protestantes
possuem 39 livros no Antigo Testamento como parte do cânone de suas Bíblias, e outra 46 Livros.
A
Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico (os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácides), Baruque, I Macabeus e II Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Estes textos são chamados deuterocanônicos
(ou "do segundo cânon") pela Igreja Católica.
Importante dizer que uma parcela grande judeus, cerca de quatro quintos destes tem em seu cânon os deuterocanônicos, diferente da minoria farisaica palestinence. E foi dessa minoria que alguns
Protestantes do século XX, finalmente retificaram seu cânon, com os aprecimentos das primeiras Sociedades Bíblicas
.
As
igrejas cristãs ortodoxas, e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).
As igrejas cristãs protestantes, consideraram os textos deuterocanônicos como apócrifos, mas os reconhecem como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor histórico dos livros dos Macabeus e outros os tem como literamente canônicos. Varias e importantes Bíblias protestantes, como a Bíblia do Rei Tiago e a Bíblia espanhola Reina-Valera, contêm nas suas edições os deuterocanônicos
.
Quanto ao Novo Testamento, os cristãos são unânimes em aceitar o Novo Testamento com seus 27 escritos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mensagem de Fim de Ano

Renan Menezes
Eu desejo a todas as pessoas que frequentam a internet bom fim de ano e boa chegada de ano.

Miguel de Paula
Eu desejo muita felicidade para todas as pessoas.

Daniel Cabral
bom fim de ano para todos e muitas felicidades!

Legalização do Aborto



O aborto é um direito das mulheres de decidirem sobre seu corpo e sua vida. Nenhuma mulher é obrigada a fazer um aborto e cada uma segue seus valores e religião. Mas aquelas que tiverem uma gravidez não planejada devem ser respeitadas na sua decisão, e o Estado deve garantir a possibilidades destas de interromper a gravidez sem correr risco de morte ou ir para a cadeia. Nenhuma mulher deve ser perseguida, humilhada, condenada ou presa pela prática do aborto! Foi sob esta insígnia que diversos movimentos sociais saíram às ruas de São Paulo na última sexta feira (26), como parte das lutas em torno do 28 de setembro, dia Latino Americano e Caribenho pela Legalização do Aborto. Nós da CUT estivemos presentes para prestar nossa solidariedade com as mulheres que praticaram aborto e agora estão sendo indiciadas e criminalizadas, e para também trazer o debate da legalização do aborto para uma sociedade que até então lida com a questão do corpo e da sexualidade das mulheres como objetos de posse e controle de outros. A legalização do aborto é uma luta histórica do movimento feminista em defesa da autonomia das mulheres. O central da discussão pela legalização do aborto é a defesa da autonomia das mulheres sobre seus corpos e suas vidas. Quem tem o poder para decidir sobre o corpo das mulheres são as próprias mulheres e não o Estado, autoridades religiosas, médicos, juízes, maridos ou pais. O aborto é uma realidade no Brasil e em todo o mundo. Segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS, 1998), anualmente 22% das gestações (mais de 46 milhões) são interrompidas com abortos induzidos. Isso equivale a 6.850 abortos ao dia e 5 abortos por minuto, só em nosso país. Os dados da OMS mostram que, em todo o mundo, os abortos inseguros ultrapassam 20 milhões por ano, sendo 99% nos países em desenvolvimento. Se compararmos as legislações sobre aborto de diversos países, observamos que legislações mais punitivas em relação ao aborto não garantem baixos índices de abortamento, pelo contrário, nestes as taxas de abortamento e mortalidade materna alcança os maiores índices mundiais. Os países em que o aborto foi legalizado, onde o nível educacional é alto e a oferta de métodos contraceptivos extensa, possuem as menores taxas médias de abortamento por ano. Este é o caso da Bélgica, Alemanha, Holanda e França, onde esta taxa é de menos de 10 por 1000 mulheres. Na América Latina, região com as leis mais restritivas, menor nível educacional e onde é pior a qualidade dos serviços de saúde, esta taxa é de 37 abortos por cada 1000 gestações. Desta maneira, os dados demonstram que a criminalização do aborto não impede que as mulheres interrompam uma gravidez não planejada, apenas coloca essa experiência na clandestinidade e expõe as mulheres mais pobres a riscos para sua vida e saúde. As mulheres que têm melhores condições financeiras procuram clínicas clandestinas (verdadeiras máquinas lucrativas no mercado médico), e realizam a prática do aborto sem maiores complicações. Contudo, nos casos em que as mulheres não têm a opção de pagar mais de dois mil reais para abortar em condições mínimas de segurança e higiene, as mulheres acabam praticando abortos inseguros, ocasionando sérias conseqüências para sua saúde, levando muitas à morte. O procedimento de curetagem (retirada dos restos fetais do útero) é hoje no Brasil a 2ª maior causa de internação no SUS, fato este que por si só já coloca a questão aborto também como questão de saúde pública e que, portanto, deve ser pensada por nosso sistema público de saúde com responsabilidade e isenta de dogmas religiosos. Assim, nós da Central Única dos Trabalhadores nos mantemos na luta pela legalização do aborto, desde nossa decisão tomada no Congresso de 1991, justamente por entendermos que se trata de um direito fundamental das mulheres sobre seus corpos e também de uma luta de classe. São as mulheres pobres, da classe trabalhadora, as maiores vítimas da criminalização do aborto. São elas que morrem ao não ter dinheiro para pagar por um aborto em clínicas clandestinas caríssimas e acabam por realizam abortos em situações desumanas. E são estas mulheres que, quando obrigadas a levar adiante uma gravidez não planejada, são alijadas do mercado de trabalho, alimentando uma situação de dependência econômica perante os homens.

Papa Bento XVI


Papa Bento XVI(em latim Benedictus PP. XVI, em italiano Benedetto XVI), nascido Joseph Alois Ratzinger, (Marktl am Inn, Baviera, 16 de abril de 1927) é o Papa desde o dia 19 de Abril de 2005.[1] Foi eleito como o 266º Papa com a idade de 78 anos e três dias, sendo o actual Sumo Pontífice da Igreja Católica. Foi eleito para suceder ao Papa João Paulo II no conclave de 2005 que terminou no dia 19 de Abril.
Domina pelo menos seis idiomas (alemão, italiano, francês, latim, inglês e castelhano), ademais lê o grego antigo e o hebraico. [2] É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006).
É pianista e tem preferências por Mozart e Bach.[3] É o sexto e talvez o sétimo (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) papa alemão desde Vítor II e, nos seus 80 anos, tem a idade máxima para ser cardeal eleitor. Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.[4]
O último papa com este nome foi Bento XV, que esteve no cargo de 1914 a 1922, foi o Papa durante a Primeira Guerra Mundial. Ratzinger é o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV em 1555 e o primeiro cardeal-bispo eleito Papa desde Pio VIII em 1829
.

Estudante Morto na Ditadura.


A morte de Edson Luiz Lima Souto é considerada um marco histórico das mobilizações estudantis de 1968. Aos 18 anos foi morto com um tiro no peito, disparado à queima-roupa por um tenente da PM, no restaurante Calabouço.
Os colegas de Edson não permitiram que o corpo fosse levado ao IML, conduzindo-o para a Assembléia Legislativa em passeata. Lá, sob cerco de polícias civis e militares, foi realizada a autópsia e aconteceu o velório.
Nascido em Belém do Pará, Edson era de família pobre. Matriculou-se no Instituto Cooperativo de Ensino, nas proximidades da Secretaria de Economia do Estado. Conforme entrevistas concedidas à revista Fatos e Fotos por integrantes da Frente Unida dos Estudantes do Calabouço, o garoto não era um líder estudantil, mas colaborava colando jornais murais e dando recados, segundo colegas.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Torcidas organizadas




História

A primeira torcida organizada do
Brasil foi a já falida TUSP - Torcida Uniformizada do São Paulo,sendo fundada em no ano de 1939 por Manoel Raymundo Paes de Almeira,a torcida foi chamada primeiramente de Grêmio São-Paulino. Apesar da época,essa torcida se assemelhava muito com as atuais torcidas brasileiras.
Outro embrião das torcidas organizadas no
Brasil foi a Charanga do Flamengo, fundada por Jaime de Carvalho em 1942, por ocasião da realização de um Fla-Flu disputado no Estádio de Laranjeiras. A característica principal da Charanga era que se tratava um grupo de músicos que formaram uma banda que tocava durante as partidas.
Símbolos
As associações de torcedores organizados usualmente adotam para si um
mascote próprio. A partir dele, será feito a divulgação e comercialização de toda uma série de produtos envolvendo a marca da torcida.
Além disso, é comum o uso de símbolos e gestos corporais designados como oficiais dos movimentos. Normalmente, são feitos gestos com as
mãos e com os braços, formando cruzes, triângulos, x, entre outras figuras mais.
Financiamento
Alguns grupos de torcida organizada usualmente recebem
ingressos dos diretores do clubes de futebol para acompanhar os eventos. É comum que parte dessas entradas sejam revendidas para outros torcedores, seja por preço menor ou maior, neste caso buscando lucro.
Materiais
Dentre os materiais utilizados pelas torcidas organizadas durante as festas do jogos estão as bandeiras de grande porte (4x4 metros), bandeirões (que recobrem todo o setor das arquibancadas do estádio),
fogos de artifício e faixas com o nome da torcida. Muitas das bandeiras contém algum símbolo ou frase relacionada oficialmente à torcida, raramente ao clube que defendem.
Todos os materiais utilizados são de posse da própria torcida organizada, não podendo, com poucas exceções, haver participação individuais dos torcedores comuns. A confecção destes materiais é feita através da renda adquirida através da venda dos produtos oficiais e das mensalidades pagas pelos membros da torcida.
Hierarquia
O que caracteriza a organização da torcida é sua estrutura. Toda torcida organizada possui
presidente, vice-presidente, tesoureiro, entre outros cargos mais. Muitas vezes, estes cargos são remunerados, sendo pagos pelos membros oficiais do movimento devidamente registrados que pagam mensalidades.
Cantos e músicas
As torcidas organizadas são famosas por cantar durantes os eventos esportivos
gritos de guerra. Estes gritos enfatizam a própria torcida, o clube, o nome dos desportistas e também os adversários. É frequente o uso de palavrões durante os cantos, especialmente quando se refere aos rivais, os quais também são vítimas de provocações e chacotas. Às vezes também são utilizados gritos políticos ou de protesto.
Violência
Muitas torcidas organizadas envolvem-se em atos de
violência. A polícia local envolve-se para evitar os confrontos. Várias medidas são criadas para que haja o enfraquecimento dos conflitos. É freqüente também a participação de meliantes envolvidos com o tráfico de drogas nas periferias das grandes cidades dentro das organizadas.

Imigrações


Considera-se como imigração o movimento de entrada, com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de trabalho e/ou residência, de pessoas ou populações, de um país para outro.
Imigrante não é uma profissão.
Não se deve confundir a figura do imigrante com a do turista, que ingressa em um país apenas com o intuito de visitá-lo e depois retornar ao seu país natal.
O imigrante também não deve ser confundido com:
o nômade, aquele que se desloca entre uma ou mais fronteiras, sem fixar residência;
o emigrante, aquele que sai de um país com ânimo permanente ou temporário e com a intenção de buscar trabalho e/ou residência em outro país;
o colono, aquele que se desloca para uma região geralmente pouco povoada de seu país de origem, ou de um território dominado por este país, com o intuito de ali fixar residência e produzir economicamente. Esta colonização também pode se revestir de um caráter político de ocupação, dominação ou exploração de um território por um governo.
os escravos, banidos, deportados ou exilados, aqueles deslocados de seus países de origem compulsoriamente;
os refugiados, aqueles deslocados temporariamente em razão de guerras ou catástrofes naturais em seu país de origem.
os expatriados, aqueles trabalhadores transferidos de empresa transnacional para trabalhar em outro país.


Causas
A imigração em geral ocorre por iniciativa pessoal, pela busca de melhores condições de vida e de trabalho por parte dos que imigram, ou ainda para fugir de perseguições ou discriminações por motivos religiosos ou políticos. Foi o principal motivo dos movimentos migratórios ocorridos da Europa e da Ásia para as Américas no século XIX e também no início do século XX (muito embora houvesse também o interesse na entrada de imigrantes, por razões demográficas ou para o "branqueamento" de sua população, por parte dos países de acolhimento). Esse processo também pode ser incentivada por governos de países que queiram aumentar o tamanho e/ou a qualificação de sua população, como ainda fazem, por exemplo, o Canadá e Austrália desde o século XX.